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Deadly Sting Suite

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Resenha Scorpions MTV Unplugged live in Athens


Scorpions como sempre traz sua genialidade nos seus trabalhos. O álbum MTV Unplugged Live in Athens foi um aclamado por uma legião de fãs que desejavam uma espécie de Acoustica 2 e ele veio.
O álbum começa com Sting in The Tail (assim como nos shows com guitarras) que manteve o ritmo da original, um pouco mais lenta claro, mas é uma das boas do álbum, foi um bom início para o projeto, chamando todos pra cantar e mantendo o solo da música original.
Em seguida, veio Can't Live Without You, com uma proposta bem country, o que na minha opinião, tirou muito da essencialidade da música. (CADÊ O: ONE, TWO, ONE TWO, ONE TWO THREE FOUR?)
Após, a faixa do álbum Blackout, vieram clássicos setentistas: Pictured Life e Speedy's Coming (Primeiro sucesso da banda). Pictured Life, praticamente nada diferenciou-se da original, ficou simplesmente perfeita, tão grudenta que até minha Vó que só gosta de Nelson Gonçalves começou a cantar: INTO THE ROCK!. Speedy’s coming, praticamente em nada diferenciou da original, trouxe um solo genial de Matthias no início e um de bateria de Kottak. As duas faixas ficaram muito boas. Born To Touch Your Feelings, classificaria como extraordinária, foi tocada no mesmo tom de 1977, Taken by Force, por ai vocês tiram meus amigos. Um dos pontos altos do álbum, me arrisco a dizer que foi uma das melhores.

Em seguida, The Best is Yet to Come, dispensa comentários, sem dúvidas uma das faixas que mais representa o Scorpions nessa última Tour, uma das melhores baladas do Scorpions, sei lá, parece que traz um espírito de despedida e ao mesmo de renovação e esperança, e é justamente o que a letra da música traz e acústica ficou esplêndida, do mesmo nível de Born To Touch Your Feelings. Dancing With The Moonlight, uma boa música, dançante. Para uma nova música, a classificaria como boa, com bons solos. Foi uma boa composição. In Trance, preciso nem comentar da importância de tal música para o Scorpions, e acústica ficou simplesmente linda, apesar de preferir somente que o Klaus cantasse. Mas ela ficou simplesmente extraordinária, afinal a música é. When You Came Into My Life, ficou bem a cara da música, achei que a música alocou-se muito bem no acústico, o uso do Sitar (instrumento indiano) ficou muito bem adequado. Ficou muito boa. Em seguida, vieram três músicas solos, as duas primeiras achei muito deslocadas, o solo do Matthias Delicate Dance e a música do Schenker Love Is The Answer, que acredito não precisar nem comentar, achei desnecessário, considero Rudolf um dos melhores compositores da história da música pela importância das músicas, mas o vocal, deixa para o Klaus. E foi justamente o que salvou, Klaus veio com Follow Your Heart, uma música simples, porém com um refrão que simplesmente fica na cabeça.

O CD 2, inicia-se com Send Me An Angel, semelhante a original, achei boa, mas depois acredito que a versão de Lisboa ficou melhor, com o solo do Matthias e do maestro Kolonovits. Em seguida, veio uma música que destoou muito, Where The River Flows, a música ficou muito deslocada do que era o acústico, era a mesma coisa que colocasse Yellow Butterfly, I'm Goin Mad ou This Time, e além disso, saiu muito da proposta da banda, achei que teve o dedo de M. Nord aí. Não foi uma boa. Pra compensar a anterior veio Passion Rules the Game, a música realmente já merecia ser tocada ao vivo, acredito que uma legião de fãs considera o Savage Amusement um álbum espetacular. Acho que a música anterior poderia ter sido trocada por outra deste álbum, talvez Believe in Love ou Walking on The Edge. Passion Rules the Game ficou muito boa.

Mais uma vez veio uma grande mudança que não achei adequada, você mudar um clássico é muito arriscado, principalmente quando se traz um cantor sem a mesma potência de voz pra cantar a música, além do mais, acredito que certas músicas são feitas pra apenas um cantor, você já associa àquela pessoa. Isso foi o que aconteceu com Rock You Like a Hurricane, destoou muito, o solo não teve o mesmo impacto do original ou semelhante a ele como do acústico de 2001. Não considerei uma versão feliz. Hit Between The Eyes veio quebrando tudo, mais lenta e bem pesada, trouxeram o Heavy Metal pra música acústica, muito uma versão muito boa. Assim como a seguinte, Rock 'n' Roll Band, música nova, muito boa, bem parelha a Dancing With The Moonlight, porém com uma pegada mais Hard and Heavy, uma boa música.

Após 6 faixas do CD 2 veio a música extraordinária, BLACKOUT, que versão foi essa meu amigo? Ficou simplesmente demais, chamou a galera pra cantar. A música acompanhou o ritmo da original e Klaus Meine puxou mais uma vez sua potência vocal. Still Loving You, assim como do acústico de Lisboa, não gostei, porque na minha humilde opinião Still Loving You, sem o solo, é a mesma coisa que Wind of Change sem o assovio. Pra bater a versão do Momento of Glory tá difícil e quando a gente se acostuma com algo melhor é difícil se contentar com outra.

Em seguida, os clássicos, Big City Nights, Wind of Change, No One Like You. Nesta hora entra minha crítica. Estas músicas ficaram conhecidas por uma grande diferença que elas tinham em relação as outras, o solo diferenciado com um ritmo diferenciado, o que não seria de Big City Nights sem aquele solo introdutório do Schenker ou de no One Like You com o solo de Matthias, entretanto essas duas ficaram músicas comuns, não teve diferencial. Não gostei. Wind of Change, também achei comum, não se foi a ausência da bateria. Eram pra ter sido músicas extraordinárias.

Por fim veio When The Smoke is Going Down, está ficou extraordinária, a utilização do sitar foi muito apropriada e os fãs brasileiros cobraram muito ausência dela no acústico de 2001 e ela veio, perfeita como sempre.

Texto por: Histembergh Fernandes